Desde que fiz um comentário sobre a música "All Night Long", do Lionel Richie, vira e mexe alguém cai no blog querendo saber o que signfica a palavra "Karamu".
Como o post não elucida esse mistério, resolvi pesquisar. E, pelo que entendi, Karamu é o ponto alto da Kwanzaa, uma espécie de feriado cultural que une os descendentes de africanos mundo afora - sempre no fim de dezembro.
Claro que a coisa é bem mais complexa do que isso. Portanto, se alguém quiser acrescentar ou corrigir algo, o espaço está aberto.
Resolvido o problema, seguimos com a programação normal.
Ontem ouvi uma versão de "All Night Long" gravada pelo Jason Mraz e lembrei de como gosto da original.
Quando era moleque, fiquei maluco com o Lionel Richie cantando a música no encerramento das Olimpíadas de Los Angeles, em 1984. Do mesmo jeito que pirava com aquele mundo pop de Michael Jackson, Star Wars, ET, De Volta Para o Futuro, Indiana Jones, etc. Que grande momento da cultura americana!
Descobri que tínhamos a canção em casa, numa dessas coletâneas "Super Sucessos", e ouvia o disco repetidamente. Mas confesso que só hoje, pesquisando a letra no Google, entendi o verso "Karamu, fiesta, forever". Nem me pergunte como eu cantei todos esses anos.
Em 2003, numa boate descolada e mucho loca de Buenos Aires, fiquei surpreso quando um DJ tocou a faixa. E mais surpreso ainda com a catarse que rolou na pista de dança durante aqueles poucos minutos. Foi o ponto alto da noite - e a prova de que a música não fazia parte só da minha memória afetiva.
Sobre o Jason Mraz? Nada a dizer, a não ser que ele é o novo rei da "música chuchu". Aquele som inofensivo, sem tempero, ideal para os higienizados dias de hoje. Nem um convite ao sacolejo como "All Night Long" salva o cara do marasmo.