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ENVELHECER SEM AMADURECER


Tenho grande interesse pelo trabalho de mulheres cineastas (Rebecca Miller, Jane Campion, Antonia Bird, Miranda July, etc.). E estou me iniciando, tardiamente, na literatura do Philip Roth. Por essas e outras, Fatal, que passou ontem no Telecine, foi um prato cheio para mim.

Trata-se de uma adaptação da short novel O Animal Agonizante, assinada pela diretora espanhola Isabel Coixet. No elenco, só gente que eu curto - Ben Kingsley, Penélope Cruz, Dennis Hopper, Patricia Clarkson, Peter Sasgaard, Debbie Harry.

O livro é melhor? Ainda não li, mas deve ser. Aliás, sempre digo que os cartazes de adaptações deveriam vir com uma advertência: "Se você leu o livro, caia fora ou feche o bico. Já sabemos sua opinião".

De volta à Fatal. O filme mostra, entre outras coisas, como uma paixão pode mexer com a cabeça dos homens (mesmo os mais vividos). Também confirma a infantilidade masculina nas relações afetivas. Porque não temos meio termo. Ficamos entre a indiferença e o descontrole.

Buscar esse equilíbrio é o desafio. Ou vamos envelhecer sem amadurecer, como o personagem principal.

AS CAGADAS QUE OS HOMENS FAZEM


Cinema de novo. Meio atrasado, vi Se Beber, Não Case. Uma daquelas "zebras da temporada" (custou US$ 35 milhões e deve render US$ 400 milhões até o fim do ano).

Não tem muito o que falar. Só dar risada. E eu ri muito, principalmente na segunda metade. Os créditos, então, valem o filme inteiro.

Aqui, temos três amigos desmemoriados (o nerd, o freak e o bonitão) tentando refazer os passos de uma despedida de solteiro alucinada. Tudo para encontrar o noivo que sumiu.

É impressionante a quantidade de filmes recentes com "marmanjos de 30 encrencados". E ainda tem gente que não acredita na crise masculina. Pensando bem, Os Flintstones já eram meio sobre isso, não? Só que as mulheres ainda não trabalhavam fora...

No mais, poderia se chamar "Cara, Cadê meu Carro em Las Vegas?". Ou então "As Cagadas que os Homens Fazem".