É possível ser feliz no amor - e livre no sexo? Esta é a questão central de Todo Mundo Tem Problemas Sexuais, outro bom exemplar do cinema "caseiro" do Domingos Oliveira.
Como é de praxe em sua trajetória, a ordem aqui é reunir os amigos, filmar em apartamentos (ou na rua mesmo) e, acima de tudo, gastar pouquíssimo dinheiro. A diferença, dessa vez, é que se trata da adaptação de uma peça de teatro, com trechos dos ensaios e do próprio espetáculo levados à tela.
Ainda assim, o resultado é tão precário, tecnicamente falando, que chegou a causar estranhamento na plateia do Cinesystem Curitiba. Ou melhor: nos poucos incautos que certamente compraram o ingresso pensando em ver uma globochanchada na linha de A Mulher Invisível, Se Eu Fosse Você e afins.
Mas os seis corajosos espectadores que restaram na sala após os dez primeiros minutos de projeção (o blogueiro não conta, pois é fã do diretor) foram recompensados. Porque o filme tem um humor desbocado, chulo e popular à moda antiga, ao mesmo tempo em que levanta temas delicados sobre a vida a dois.
Uma fórmula que, no entanto, só funciona graças à presença do Pedro Cardoso. Não o da televisão, sempre meio contido - e sim o do teatro. Quem já viu o cara em cena sabe do que estou falando. Poucos atores brasileiros conseguem ser engraçados e sensíveis na mesma medida. PC é um deles, e por isso está perfeito em mais esta pérola despretensiosa do mestre Domingos.
PS - No dia seguinte, levei as crianças para ver Os Pinguins do Papai. Melhor do que eu esperava, a comédia-família surpreende pelo tom nonsense e por revelar um Jim Carrey ainda inspirado. Quem tem filhos pequenos pode ir sem medo de errar.
Como é de praxe em sua trajetória, a ordem aqui é reunir os amigos, filmar em apartamentos (ou na rua mesmo) e, acima de tudo, gastar pouquíssimo dinheiro. A diferença, dessa vez, é que se trata da adaptação de uma peça de teatro, com trechos dos ensaios e do próprio espetáculo levados à tela.
Ainda assim, o resultado é tão precário, tecnicamente falando, que chegou a causar estranhamento na plateia do Cinesystem Curitiba. Ou melhor: nos poucos incautos que certamente compraram o ingresso pensando em ver uma globochanchada na linha de A Mulher Invisível, Se Eu Fosse Você e afins.
Mas os seis corajosos espectadores que restaram na sala após os dez primeiros minutos de projeção (o blogueiro não conta, pois é fã do diretor) foram recompensados. Porque o filme tem um humor desbocado, chulo e popular à moda antiga, ao mesmo tempo em que levanta temas delicados sobre a vida a dois.
Uma fórmula que, no entanto, só funciona graças à presença do Pedro Cardoso. Não o da televisão, sempre meio contido - e sim o do teatro. Quem já viu o cara em cena sabe do que estou falando. Poucos atores brasileiros conseguem ser engraçados e sensíveis na mesma medida. PC é um deles, e por isso está perfeito em mais esta pérola despretensiosa do mestre Domingos.
PS - No dia seguinte, levei as crianças para ver Os Pinguins do Papai. Melhor do que eu esperava, a comédia-família surpreende pelo tom nonsense e por revelar um Jim Carrey ainda inspirado. Quem tem filhos pequenos pode ir sem medo de errar.
Sempre tive aquele preconceitozinho bobo com o cinema brasileiro, acho que a culpa disso é pq sempre via a mesma coisa (favela, pobreza e palavrão) não que seja ruim, mas vamos combinar que cansa! Mas nos ultimos tempos, graças a um amigo, guardei o preconceito no bolso e fui assistir cinema brasileiro. Não sei se as produções melhoraram ou eu é que via os exemplares errados, a coisa tá tão boa que os ultimos filmes que vi no cinema foram todos nacionais! Só pra ficar uma dica: Não vejo a hora de estreiar "O Palhaço".
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