Acho que segunda-feira vai virar mesmo o "dia dos filmes pequenos". Ontem, foi a vez de Coco Chanel & Igor Stravinsky.
Não vi Coco Antes de Chanel (também conhecido como "Amelie faz Coco"), mas creio que este seja bem menos chapa-branca. Afinal, a estilista é mostrada como uma figura autoritária, fria e que passa por cima de qualquer coisa para satisfazer seus desejos.
Neste suposto recorte de sua trajetória, ela se torna uma espécie de mecenas do compositor russo, abrigando-o com a mulher doente e os quatro filhos em uma de suas propriedades. Os dois se envolvem, obviamente, e terão que pagar o preço (sempre alto) desse tipo de relacionamento arrasa-quarteirão.
Como eu sequer sabia que o nome da Coco era Gabrielle, não me preocupei com a fidelidade aos fatos - mesmo porque o roteiro é baseado num romance. Me concentrei na história do casal e acabei curtindo o filme, apesar dos clichês de "cinema de arte europeu".
E como é interessante essa Anna Mouglalis, não?
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