Mostrando postagens com marcador funk carioca. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador funk carioca. Mostrar todas as postagens

ENTREVISTA: MR. CATRA


Para "A Outra Folha da Terra"

UM FUNKEIRO NA ALTA RODA

Mr. Catra, ícone do gênero, é a atração de hoje em boate "top" de Curitiba

"Irmão, o funk é o único movimento que nivela todas as classes sociais. Funkeiro é todo mundo que dança, que se expressa com corpo". Quem garante é Wagner Domingues da Costa, o Mr. Catra, um dos maiores ícones do gênero musical surgido nas favelas cariocas. Atração de hoje na Awake, uma das boates preferidas da alta roda curitibana, ele afirma que não faz a menor distinção entre seu público.

"Tem patricinha que rebola mais do que favelada. A única coisa que você não vai ver, mano, é playboy cantando funk em cima do palco", diz, gargalhando, o MC de 42 anos. E não se trata de um discurso simpático para agradar a audiência. Nascido no Morro do Borel, mas criado numa casa de ricos, onde a mãe era empregada, ele é realmente um expert no trânsito entre os dois mundos.

Conhecido por seu estilo de vida excêntrico, digno de suas letras "cabeludas", Catra cumpre uma exaustiva maratona mensal de shows para sustentar a família numerosa. É o preço que paga por ter 20 filhos, de várias mulheres. A agenda lotada, no entanto, não justifica a duração tão reduzida de suas apresentações (de cerca de uma hora). "As músicas de rap têm entre três e cinco minutos. Então, um show de uma hora é pouco. Já as músicas de funk têm, no máximo, um minuto e meio. Uma hora de funk é muito, irmão!", explica, rindo.

Questionado sobre a última grande ofensiva policial contra o tráfico de drogas no Rio, Catra muda o tom. "Isso é uma babaquice. O modelo das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) não funcionou em outros países e não vai dar certo aqui também", afirma. Para ele, a solução é a liberação geral das drogas. "Tem que liberar e tributar. Assim, o governo ganha dinheiro, paga melhor o policial e todo mundo se sente mais seguro. O Rio tem que ser igual a Amsterdã".

O papo volta a ficar relaxado quando o assunto é o planejamento para este ano. Sem gravar um disco completo desde 2006, o MC prepara nada menos do que seis lançamentos. A ideia é compilar todas as faixas avulsas disponibilizadas na internet e que saíram em coletâneas internacionais nos últimos anos. Em outra frente de trabalho, ele também pretende agenciar novos artistas, como o grupo Havaianas, a cantora e dançarina Mariana Souza e Alandinho, seu filho mais velho.

Mas o projeto mais interessante dá conta do primeiro documentário "oficial" sobre sua trajetória. "Oficial" porque, no ano passado, vazou na web o piloto de um programa de tevê que não vingou, "90 Dias com Catra". Espécie de reality show baseado no cotidiano do funkeiro, o vídeo fez sucesso na rede e acabou motivando a realização de um longa-metragem.

Segundo o MC, a produção do filme será de Paula Lavigne, empresária e ex-mulher de Caetano Veloso. E a direção, do próprio baiano. "O Caetano tem uma visão política e social muito grande", elogia. Se a informação for mesmo quente, vem aí uma das parcerias mais poderosas da cultura pop brasileira.

ENTREVISTA: TOM ZÉ


Tom Zé chega hoje a Curitiba para fazer três apresentações do show O Pirulito da Ciência, uma retrospectiva de sua carreira. Seguem os highlights do longo papo que tivemos (a versão empacotada saiu aqui).

"Minha luta, desde o princípio, é no sentido de manter o ouvinte atento. Para isso, me esforço para sobrepor camadas de informação durante o show, para fazer um trabalho de corpo. Tem sido assim desde que me descobri incapaz de fazer uma música para o mainstream, uma música perfeita, regular. Não tenho o pathos do cantor. Cantar para mim é pouco. Não consigo me imaginar só cantando durante 50 minutos."

"Todo acontecimento artístico novo vem acompanhado de inovações técnicas. Na Itália do Renascimento, os artistas não fizeram aquela revolução sozinhos. Eles tiveram por trás fabricantes de tintas e telas que duram até hoje. No Brasil, tem sido a mesma coisa com a música. Eu me lembro que, quando surgiu o hi-fi, o pessoal que trabalhava com os Românticos de Cuba já concebia os arranjos para aproveitar o potencial daquele som. Quando o João Gilberto entrou no estúdio pela primeira vez, já tinha um técnico lá pronto para fazer aquilo, com um microfone dinâmico ideal para gravar a voz dele. E até hoje o Brasil tem muita gente competentíssima nessa área, ao contrário do que muitos artistas dizem."

"Às vezes, você vai no fundo do lodo e encontra uma flor. É o meu caso com 'Atoladinha'. Naquele espetáculo, naquela cerimônia social da qual o som do funk participa, a mulher é degradada. E aí vem uma música com um refrão que combate isso, que traz um lancinante grito de liberdade da mulher. Quando toca essa música, ninguém pensa em uma pessoa caminhando com cuidado na lama. A letra fala dos líquidos da sexualidade correndo pelo corpo com toda a liberade. Isso é uma maravilha do ponto de vista da saúde, e também uma rebeldia terrível contra igreja, contra tudo. Repito o que já disse: 'Atoladinha' é multirrefrão, microtonal e plurissemiótica."

"É natural o preconceito do brasileiro contra os gêneros de música mais populares. Somos uma sociedade que quer sair do campo e ir para a universidade. E isso é uma merda. Mas o nordestino, por exemplo, como observou Euclides da Cunha, procede como um cientista, apesar de ser analfabeto."

"Todo mundo gosta de sertanejo, porque fala das coisas simples e boas da vida. Mas, para justificar, inventaram agora esse sertanejo universitário. Puta que o pariu, hein?"

"Não tenho nada contra o brega, o popular. Só não faço meia dúzia de pagodes e músicas caipiras porque não sei fazer. Tenho inveja desses artistas."

"A utilização das leis de incentivo é uma questão ética, como tudo mais em que uma sociedade se envolve. Mas o fato é que quem tem mais fama, levanta mais dinheiro. E o que foi criado para garantir a chegada do novo, do experimental, do criativo fica sem espaço. É um aproveitamento meio imoral dos recursos públicos"

"Me perguntaram se eu queria ser anistiado. Mas eu estudei em escola pública desde o ginásio, ganhei uma bolsa para continuar na faculdade, almocei no restaurante universitário. Então eu acho, na verdade, que tenho um débito para com a nação. Não posso receber isso que você chama de 'bolsa ditadura'."

"Só falo sobre esses assuntos de leis de incentivo, de dinheiro público quando os jornalistas me perguntam. Meu negócio é enfrentar a realidade de peito aberto, sem ser queixoso. Porque quem é queixoso não faz nada. Eu, não. Eu tenho ideias para transmitir. Queixa não levanta um povo para trabalhar, não faz cócegas na imaginação das pessoas."

BONDE DO ALEMÃO



Viciante essa faixa do alemão Daniel Haaksman, dono do selo Man Recordings e um dos principais embaixadores do funk carioca na Europa.

Mas o gringo acaba de ser processado por não dividir os direitos autorais da música "Kid Conga", cantada por um menino brasileiro de 7 anos.



Polêmica à parte, as duas pérolas estão em Gostoso EP, que você pode baixar aqui.

CURITIBA FUNK 3: A NOITE DAS PREPARADAS



Útima parte da reportagem.

É quase uma da manhã e a Sociedade Abranches está lotada. E não poderia ser diferente. É o último baile funk do ano, com direito à promoção especial para as mulheres: quem estiver de minissaia entra de graça. Não é a toa que a festa leva o nome de ''A Noite das Preparadas''.

Mais de 1.200 pessoas aparecem por lá, vindas dos mais diferentes lugares de Curitiba e da Região Metropolitana (Boqueirão, Bairro Alto, Santa Cândida, Colombo, Pinhais, Piraquara, Cajuru, Almirante Tamandaré...). Como o baile tem ''censura 16 anos'', a média de idade é baixíssima.

O combustível do público é a cerveja, vendida em garrafa e servida em copos grandes de plástico. O repórter chega sozinho, compra a sua e aguarda pela atração principal da jornada - o MC Jura e suas Causadoras do Funk. Enquanto o show não começa, os DJs comandam o som mecânico.

Não demora muito e os artistas sobem ao palco. Há um certo clima de estranhamento no ar, e a garotada que dançava sem parar agora só observa - como se estivesse assistindo a um espetáculo proibido. No gargarejo, rapazes excitadíssimos com o remelexo das dançarinas registram tudo com seus telefones celulares. Horas depois, os vídeos vão parar no YouTube.

Aos poucos, Jura vai relaxando a platéia. Reveza sucessos nacionais com músicas próprias, e até arrisca um ''funknejo'' (melodia de um hit sertanejo sobre a batida eletrônica). Quando menos se percebe, o salão inteiro está se chacoalhando, com grupinhos espalhados por todos os cantos.

Em frente ao palco, várias moças de minissaia - e com calcinhas fio-dental à mostra - se posicionam estrategicamente. É que vai começar o momento ''interativo'' da performance, em que o MC convida o público a rebolar com ele.

A partir daí, o que se vê é uma farra completa, com mais de dez meninas se exibindo. Do ''créu'' (e suas cinco velocidades) à inacreditável ''dança da rã'' (uma espécie de simulação de sexo oral acrobática), o show, definitivamente, é delas.

A apresentação termina lá pelas 3 horas, mas no fim de janeiro tem mais. Já está marcado, para o dia 23, o ''Baile do Decote''. E adivinha quem vai entrar de graça dessa vez?

CURITIBA FUNK 2: GAROTAS NO COMANDO


Na foto de Marcos Borges, as Ousadas do Funk.

Tão curiosa quanto a existência de um movimento de funk carioca por aqui é a constatação de que o fenômeno conta com uma forte participação feminina. Há mais grupos de dançarinas do que DJs e MCs, o que parece ser uma contradição numa subcultura frequentemente acusada de desvalorizar a figura da mulher. Mas não é, pelo menos na opinião das garotas envolvidas com o meio.

''A gente sabe que é só por diversão. Além disso, hoje tem várias MCs mulheres gravando músicas que tiram sarro dos homens também'', justifica a vigilante Ana Carolina Góes, 22, que acompanha o circuito funkeiro em Curitiba. Só de cabeça, ela lista diversos grupos de meninas atualmente na ativa: As Causadoras do Funk, As Atrevidas do Funk, Ousadas do Funk, Bonde das Levadas, Bonde das Delícias, Bonde das Felinas...

Uma das integrantes das Ousadas do Funk, Fabi Loira, 21, explica que houve uma debandanda geral na tribo do axé. Segundo ela, a moda da música baiana passou e quem pretende se profissionalizar como dançarina migrou para o batidão carioca. ''Não precisa de muita coisa para dançar. Já ser DJ, ou MC, é um pouquinho mais difícil'', reconhece.

Fabi conta que o trio cobra R$ 150 por performance. Em algumas situações, elas mesmas vendem ingressos para as festas, e depois repartem o dinheiro com os produtores. O que importa, acima de tudo, é estar no palco. ''A gente só quer divulgar a nossa dança, e não ficar mostrando a bunda'', afirma, quando o assunto é o tom erótico das músicas.

Patrícia, 20, das Causadoras do Funk, também não entra na questão, digamos, temática do movimento. Há um ano, ela conheceu o MC Jura pela internet e logo formou o próprio grupo. Hoje, só se dedica ao shows. ''É uma atividade profissional, como qualquer outra'', garante.

A ''causadora'' Gabi, 22, chegou acompanhada da mãe, Suzy, na sessão de fotos para a FOLHA. Entre um clique e outro, ela contou que a filha abandonou os planos de ser modelo para requebrar ao som do funk. ''Eu me preocupo, né? Mas como ela gosta disso, tento dar o máximo de instrução. O que mais a gente pode fazer?'', resigna-se.

CURITIBA FUNK 1: PANCADÃO DOS PINHEIRAIS


Lembra daquela reportagem especial sobre funk carioca em Curitiba? Saiu ontem. Como rolaram alguns cortes, vou postar a versão integral em três partes - de hoje até quarta. Na foto do Diego Singh, MC Jura e suas Causadoras do Funk.

Que o ''sertanejo universitário'' é o gênero musical hegemônico do estado, ninguém discute. Mas, pelas beiradas, uma outra manifestação popular vem conquistando fãs e movimentando o circuito de festas. O funk carioca, acredite se quiser, caiu no gosto dos baladeiros paranaenses - seja dividindo espaço com outros ritmos ou mesmo em bailes exclusivamente dedicados ao ''pancadão'' eletrônico luxuriante.

Esse pequeno fenômeno começou há cerca de dois anos, quando produtores curitibanos passaram a promover shows de artistas cariocas como MC Buchecha, Mr. Catra, MC Chocolate e Gaiola das Popozudas, entre outros. Com o tempo, os eventos se firmaram e continuaram a acontecer mesmo sem atrações de fora. Enquanto os MCs locais ainda são raros, DJs e grupos de dançarinas se multiplicam rapidamente.

''Hoje em dia, dá para dizer que o funk só perde mesmo para o sertanejo em Curitiba. Está mais forte até do que o pagode'', afirma o produtor Diego Carmo, 24 anos. Entre outras atividades, Diego vende os shows do MC Mr. Buiu, um professor de academia de ginástica que combina funk, pagode e axé. São cerca de 15 apresentações por mês, na capital e no interior, com cachês em torno de R$ 400.

A mistura de estilos parece ser uma fórmula para atrair o público ainda não iniciado. Segundo o DJ Marcão, 34, o caminho das pedras é começar a noitada com uma discotecagem de eletrofunk (híbrido de dance music com o batidão carioca) até chegar no funk propriamente dito. No fim da noite, ele aconselha, é interessante tocar forró ou sertanejo, para esfriar os ânimos mais exaltados.

''Ainda assim, é uma festa cabível para todos os gostos. As dançarinas mostram menos do que o que costuma aparecer na televisão'', garante Marcão. Frequentadora assídua dos bailes curitibanos, a vigilante Ana Carolina Góes, 22, também acredita que os funkeiros daqui são mais comportados. ''No Rio de Janeiro o clima é mais agressivo'', diz.

Para ela, os paranaenses finalmente descobriram a essência do funk carioca, que é a liberdade para fazer bagunça. Mas uma bagunça controlada, principalmente pelos donos das casas noturnas, temerosos com relação a brigas e outras formas de extravasar a tensão. ''Eles pedem para a gente tocar músicas mais pop, comerciais. Nada de funk 'proibidão', com letra violenta ou explícita'', conta Jura, 30, o MC mais requisitado do pedaço.

MC POR ACIDENTE

Nascido em Nilópolis, na Baixada Fluminense, Jurandir dos Santos virou funkeiro por acaso. Radicado na capital há cerca de 15 anos, ele cantava em grupos de pagode e se virava como inspetor de uma faculdade. Até que, em 2005, uma brincadeira mudou os rumos de sua trajetória.

No meio de um show, durante o intervalo dos músicos, Jura começou a improvisar rimas e batidas de funk no palco para entreter a platéia. A ideia deu tão certo que, com o tempo, o artista vislumbrou outro ''mercado'' e trocou de estilo. Hoje, faz cerca de oito apresentações mensais, por cachês que podem chegar a R$ 1.500. Dedica-se apenas à música e já tem várias faixas gravadas, como ''Te Faço Gemer'', ''Toma Pressão'' e ''Mexe Danadinha'' (todas mixadas por um produtor da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro).

Acompanhado do grupo de dançarinas As Causadoras do Funk, o MC rapidamente se tornou sinônimo de funk na região. Só no último ano, esteve em Londrina, Maringá e em cidades do litoral do Paraná e de Santa Catarina. Em Curitiba, anima eventos tanto na periferia quanto nos bairros nobres da cidade. Virou moda entre os DCEs de faculdades contratá-lo para comandar suas festas.

''Como o povo daqui é mais fechado, o lance é chegar com carisma e humildade'', ensina o MC, que se considera paranaense e não pensa em fazer carreira em sua terra natal. ''Se acontecer, será ótimo. Mas é aqui que o negócio está começando a crescer. No Rio, nasce um MC todo dia'', diz.

UM PROGRAMA NADA "MÉDIO"



Estou produzindo uma reportagem para a FdL sobre funk carioca em Curitiba. Funk, digamos, popular, não a apropriação estética feita pelo Bonde do Rolê (nada contra, que fique claro).

Como "a verdade está lá fora", troquei o plantão de sábado por um pulo na Noite das Preparadas, último baile do ano na Sociedade Abranches. Na programação, muito som mecânico e a participação, ao vivo, do MC Jura e suas Causadoras do Funk. Conversei com o sujeito uns dias antes, mas sobre ele eu falo depois, na matéria que vai sair.

Por hora, dá para dizer que me diverti para caramba. Principalmente com o desembaraço do público, vindo de bairros afastados do Centro e cidades da Região Metropolitana como Almirante Tamandaré e Colombo. Para se ter uma ideia da farra, mulheres entravam de graça se estivessem de minissaia. Efeito Geisy total!

Cheguei sozinho, comprei uma cerveja (de garrafa, servida num copão de plástico) e me posicionei perto do gargarejo. O começo foi meio morno, como mostra o vídeo acima. A turma só se soltou mesmo no "momento Créu", quando o MC chamou umas doze garotas da platéia para mandar ver no palco.

A partir daí, a sacanagem tomou conta do lugar. E dá-lhe strip masculino, calcinhas fio-dental à mostra e a inacreditável dança da rã. Saí de lá às 3h, com uma dúvida na cabeça: como encarar uma balada "normal" depois dessa? Logo eu, que fico entediado só de pensar num show de rock alternativo com discotecagem modernosa.

Como diria Danuza: "O que me chateia é programa 'médio', sabe?".

TREMENDA CONVERSA


Entrevistei ontem o Erasmo, que acabou de lançar um livro de memórias bem simpático. Foi o meu terceiro papo com o Tremendão, e o melhor de todos. Falamos sobre a nova safra de biografias e documentários musicais, internet, gurus, gafes e, é claro, mulheres.

Perguntei se ele, que já escreveu tantas odes à figura feminina, via algum tipo de desrespeito em certas letras de funk, axé, sertanejo universitário e outros gêneros populares. Ainda não transcrevi a conversa (de cerca de 40 minutos), mas a resposta foi mais ou menos a seguinte:

"Olha, bicho. Música machista sempre existiu. O rock tem várias letras machistas. O Alcides (assistente pessoal dele há anos) tá até me lembrando aqui da 'Amélia'. E no caso do funk, enquanto tiver uma garota dançando na pista, é porque elas estão gostando".

Depois que a matéria sair, publico a íntegra aqui.

"MICROTONAL, PLURISSEMIÓTICO E METARREFRÃO"



Tom Zé explica o funk carioca. Para esfregar na cara dos defensores da suposta "boa música".

Via Bruno Natal.