PERDIDO ENTRE OS PERDIDOS
Acompanhei com atenção toda essa onda de resgate de discos "perdidos" da MPB que rolou nos últimos anos.
Muita coisa boa acabou saindo em CD, mas um álbum interessantíssimo de 1976 ainda permanece obscuro: Sou Filho Dêsse Chão, do casal Eduardo Araújo e Silvinha.
A exemplo de outros astros roqueiros da época, Araújo pirou no Tropicalismo quando a Jovem Guarda começou a minguar. Caiu de cabeça na experimentação e iniciou uma fase musical marcada pela fusão de hard rock, progressivo, psicodelia, funk, baião, pontos de umbanda...
O ápice desse período é justamente o LP de 76, que traz Dominguinhos entre os convidados e revela o lado soul, quase gospel, de Silvinha.
Ignore a grafia tosca e a capa desenhada com lápis de cor (talvez a pior da história da música brasileira). Sou Filho Dêsse Chão esbanja um vigor, uma verdade ingênua que simplesmente se perdeu no tempo.
Apesar de ter em vinil, acabei baixando também. Daqui.
PS - Editei o post porque achei, meses depois, uma música do álbum no YouTube. Confere aê...
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Queridinho... a letra é pobre e a repetição é exaustiva, o backing poderia ser muito melhor, o timbre do Eduardo bem... deixa a desejar, Acho mesmo que ele como musico talvez, mas como cantor...Vamos ouvir algo mais elaborado...
ResponderExcluirbjo
Eu gosto de gente assim: sofisticada!
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