O realismo sempre foi uma das grandes marcas dos quadrinhos da Marvel Comics. Seus personagens são indivíduos comuns, que ganham superpoderes por algum motivo explicado pela ciência - mas continuam tendo de lidar com os problemas e dilemas típicos de qualquer mortal. É assim com Homem de Ferro, Homem-Aranha, Hulk, X-Men, Demolidor, etc.
Uma rara exceção é Thor, cuja adaptação para o cinema estreia amanhã no circuito brasileiro. Inspirado na mitologia nórdica, o Deus do Trovão se divide entre a Terra e uma dimensão paralela que transcende a compreensão humana. Um universo, convenhamos, bem mais difícil de ser transportado do papel para a tela.
Difícil, porém possível. Graças a um roteiro fiel à história original e toneladas de efeitos especiais de ponta, o filme cumpre corretamente a tarefa de apresentar o herói. E vai além, deixando ganchos importantes para Os Vingadores, longa que vai reunir alguns dos principais personagens da Marvel em 2012.
Com Chris Hemsworth (de Star Trek) no papel principal, Thor concentra boa parte de sua ação no reino mágico de Asgard, onde o filho de Odin se prepara para herdar o trono. A transição, no entanto, não acontece como o previsto. Arrogante e impulsivo, o loirão põe em risco seu povo e perde a coroa para o irmão, Loki (Tom Hiddleston).
Banido e desprovido de poderes, ele vai parar no deserto do Novo México. Lá, conhece a cientista Jane (Natalie Portman) e faz uma espécie de cursinho intensivo de humildade. Ou seja: está pronto para retomar sua missão épica e salvar os asgardianos da ameaça de seus inimigos milenares, os Gigantes de Gelo.
Essa redenção simplista é o ponto fraco de uma produção que prometia um pouquinho mais de profundidade. Afinal, foi dirigida pelo inglês, de formação "shakespeareana", Kenneth Branagh, cujo currículo inclui uma versão intensa e eletrizante de Frankenstein (estrelada por Robert De Niro). Aqui, pelo visto, ele teve de fazer concessões visando à audiência infantil.
Thor, portanto, não se enquadra no rol das adaptações de quadrinhos capazes de encantar os adultos leigos no assunto. Para essa fatia do público, o filme talvez funcione apenas como um concurso de cosplay - ou de fantasias do Hotel Glória, se você é do meu tempo.
Uma rara exceção é Thor, cuja adaptação para o cinema estreia amanhã no circuito brasileiro. Inspirado na mitologia nórdica, o Deus do Trovão se divide entre a Terra e uma dimensão paralela que transcende a compreensão humana. Um universo, convenhamos, bem mais difícil de ser transportado do papel para a tela.
Difícil, porém possível. Graças a um roteiro fiel à história original e toneladas de efeitos especiais de ponta, o filme cumpre corretamente a tarefa de apresentar o herói. E vai além, deixando ganchos importantes para Os Vingadores, longa que vai reunir alguns dos principais personagens da Marvel em 2012.
Com Chris Hemsworth (de Star Trek) no papel principal, Thor concentra boa parte de sua ação no reino mágico de Asgard, onde o filho de Odin se prepara para herdar o trono. A transição, no entanto, não acontece como o previsto. Arrogante e impulsivo, o loirão põe em risco seu povo e perde a coroa para o irmão, Loki (Tom Hiddleston).
Banido e desprovido de poderes, ele vai parar no deserto do Novo México. Lá, conhece a cientista Jane (Natalie Portman) e faz uma espécie de cursinho intensivo de humildade. Ou seja: está pronto para retomar sua missão épica e salvar os asgardianos da ameaça de seus inimigos milenares, os Gigantes de Gelo.
Essa redenção simplista é o ponto fraco de uma produção que prometia um pouquinho mais de profundidade. Afinal, foi dirigida pelo inglês, de formação "shakespeareana", Kenneth Branagh, cujo currículo inclui uma versão intensa e eletrizante de Frankenstein (estrelada por Robert De Niro). Aqui, pelo visto, ele teve de fazer concessões visando à audiência infantil.
Thor, portanto, não se enquadra no rol das adaptações de quadrinhos capazes de encantar os adultos leigos no assunto. Para essa fatia do público, o filme talvez funcione apenas como um concurso de cosplay - ou de fantasias do Hotel Glória, se você é do meu tempo.
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