
Saí atordoado, "derrotado" da cabine de Ilha do Medo, a quarta parceria do Scorsese com o DiCaprio.
Não que seja um trabalho perfeito. Pelo contrário, tem vários problemas. A começar pela duração de duas horas e meia, que deixou a história arrastada. Dei até uma cochilada lá pela metade.
Mas os últimos 40 minutos são perturbadores. E nem me refiro à reviravolta da trama, que deve fazer a alegria de quem vai ao cinema só para tentar adivinhar o final do filme - que, por sinal, é sucesso de bilheteria nos EUA.
O que mexeu comigo foi a carga dramática e os subtextos que surgem desse desfecho. Talvez eu estivesse meio fragilizado na hora (ui!), não sei. O fato é que o "bagúio" bateu forte. E foi quase uma bad trip.
PS - Ben Kingsley é sensacional!
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