APALPADELAS DE GRUPO


Na década de 60, os EUA viram o crescimento de uma quantidade de cultos de terapia de grupo, que introduziram nos seus procedimentos vários rituais de toque corporal.

Esssas "apalpadelas de grupo", como eram chamadas, revelaram a necessidade subjacente de contato corporal e, ao mesmo tempo, refletiram as poderosas restrições impostas a isso na comunidade como um todo.

Mas, apesar do grande interesse que despertou, o movimento agora parece ter perdido o seu momento e a sociedade ocidental conservou como um todo a sua tendência geral à privacidade corporal e ao tabu de contato.


Extraído da obra de Desmond Morris.

Um comentário:

  1. O que é uma pena porque temos muito essa necessidade de contato, especialmente nesta sociedade atual. Mas ainda há salvação, a Terapia Comunitária é um exemplo. Lá a gente se toca, se abraça, se beija, canta, brinca, chora, ri e partilha as conquistas e os sofrimentos. Só não costuma rolar sacanagem, aliás, pode até rolar porque quando as pessoas vão se conhecendo, tudo pode acontecer, né!

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