COM UMA BOA COMPANHIA FEMININA, CLARO
Os clichês funcionam porque são verdadeiros, alguém já disse. E é por isso que Comer, Rezar, Amar, cheio deles, vai fazer um tremendo sucesso no cinema, em DVD e será reprisado eternamente na tevê.
Baseado no best seller homônimo, o filme conta a história de uma escritora americana (Julia Roberts) que sai de um casamento frustrado e decide viajar durante um ano para se "redescobrir".
Numa Itália estereotipada, ela conhece os prazeres da comida, da bebida e do ócio. Na Índia, desenvolve sua espiritualidade. Por fim, na Indonésia, aprende a viver de forma simples e despojada.
Nesse meio tempo, convive com homens que marcam sua trajetória - amantes ou não. Entre eles um sulamericano simpático, emotivo e meio pateta. Ou seja: um brasileiro (vivido por Javier Bardem, num infeliz momento Antonio Banderas).
Não que seja ruim. Até porque o roteiro e a direção são do esperto Ryan Murphy, criador das séries Glee, Popular e Nip/Tuck. Mas a turma cult vai se incomodar com o tom de autoajuda.
Como eu não me incomodo, e sempre tento entender esses fenômenos pop, faria um repeteco sem problemas. Com uma boa companhia feminina, claro.
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Repetecos de filmes desse tipo sempre são bons, aprendizados como o do filme (principalmente para mulheres) sempre são válidos e fenômenos pop sempre são interessantes de se observar. #fato :)
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