VAMO BATÊ LATA
Achei que Stomp seria meio cafoninha. Algo na linha Blue Man Group ou Cirque du Soleil. Mas me surpreendi com o que vi na terça, no Teatro Positivo.
Num cenário sujo, que reproduz um cortiço, oito dançarinos/percussionistas fazem miséria com objetos simples - vassouras, lixeiras, baldes, sacos plásticos, isqueiros. Em alguns momentos, soam agressivos, pesados. Noutros, brincam como clowns.
No fim das contas, percebe-se que o espetáculo ainda impressiona porque mantém aquela pegada urbana e underground da proposta original, surgida no início dos anos 90. E isso significa não exagerar nas invencionices, nem expor demais os números em comerciais de tevê, videoclipes e campanhas publicitárias.
Como disse o brasileiro que faz parte do elenco (e com quem conversei para uma matéria da FdL): "Só mostramos o que é real, verdadeiro. Essa é a diferença da gente para os imitadores". Não é que ele está certo?
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