O PRIMEIRO MINUTO DE UMA SERENIDADE REPENTINA
Era o primeiro minuto de uma serenidade repentina. Os seus movimentos, regulares e precisos, denotavam uma resolução enérgica. "Hoje mesmo!", murmurava.
(...) Os seus olhos inchados, o rosto emagrecido e lívido exprimiam uma energia selvagem. Não sabia para onde se dirigir, nem pensava nisto.
Sabia apenas que era preciso acabar com isto hoje mesmo, que não voltaria para casa sem isto, "porque não continuaria vivendo assim".
Fiódor Dostoiévski, em Crime e Castigo.
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