APESAR DOS DEFEITOS...


Como Esquecer é cheio de defeitos. Os diálogos não fluem, a música entedia e a direção de arte não vai além do básico (não fossem os celulares e laptops, daria para confundir com um pornodrama dos anos 70 ou 80, desses que passam no Canal Brasil).

Como se não bastasse, alguém disse que a Ana Paula Arósio é uma boa atriz - e teve gente que acreditou

Porém, e sempre há um porém, o filme tem grande valor. Principalmente por explorar elementos poucas vezes encontrados na produção tupiniquim: lesbianismo, aborto, masturbação, uniões homoafetivas...

Sem contar que o próprio tema central da história - a perda amorosa - também é uma raridade numa cinematografia atualmente mais dedicada às questões sociais.

Por essas e outras (como o bom desempenho do Murilo Rosa), já coloquei na minha lista dos títulos brasileiros mais interessantes da temporada.

PS - Aproveitando o gancho, vale a pena dar uma espiada na série Ver e Ser Visto, do Canal Brasil (sempre ele), que aborda justamente a representação do homossexual no cinema nacional.

2 comentários: