QUE NÃO SE VÊ NEM A CAUDA


Meu desejo, se eu o exprimisse a você, queimaria o seu rosto, faria você afastar as mãos com um grito, e você sumiria na escuridão como um cachorro que corre tão depressa que não se vê nem a cauda dele.

Bernard Marie-Koltès, em Na Solidão dos Campos de Algodão.

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