Interessante ver Cyrus pouco depois de Minhas Mães e Meu Pai (assunto do último post).
Ontem, disse aqui que Minhas Mães era pouco complexo, ainda que se travestisse de filme ousado. Pois Cyrus é exatamente o contrário: muito mais profundo do que seu apelo de comédia familiar promete.
Em seu primeiro trabalho distribuído mundialmente, os promissores irmãos diretores Jay e Mark Duplass apostam na economia para fazer o espectador refletir e se emocionar. E como conseguem!
O ótimo John C. Reilly vive o personagem principal, um quarentão que não consegue superar o divórcio. Detalhe: a ex-mulher o abandonou há sete anos!
Em meio a uma depressão ferrada, ele se embebeda numa festa e acaba transando com uma MILF sensacional (Marisa Tomei, que dispensa outros adjetivos). Os dois se envolvem rapidamente, mas encontram um obstáculo pela frente: o filho superprotegido e esquisitão dela (Jonah Hill).
Até aí, imagina-se estar diante de um filme bonitinho, engraçadinho. O que vem a seguir, no entanto, também é carregado de drama e, em alguns momentos, até de suspense. Impossível não se surpreender com a sensibilidade dos Duplass neste clássico instantâneo do "cinema masculino".
Pode colocar na minha lista dos melhores do ano!
Nossa, não dava nada pra esse filme.
ResponderExcluirCogitei assistir.
Adoro o John C. Reilly, um clássico depois de Boogie Nights. Tô louco pra ver esse filme.
ResponderExcluir