CAETANO TRISTE (OU NÃO)
Cheguei agora do cinema. Saí correndo da rádio para ver Coração Vagabundo, o filme do Caetano.
Outra vez, só duas pessoas na sala. Eu e o Luiz Felipe Leprevost, que encontrei por acaso e acabou sendo uma ótima companhia. No final, ficamos papeando e ele me deu um livrinho que lançou há pouco. "Livrinho" porque é de bolso. Taí uma das melhores cabeças da cidade.
O filme é para fãs. Não apresenta uma grande novidade ao público, como os documentários do Simonal ou do Arnaldo Baptista. Mesmo para quem gosta muito, é apenas mais uma peça no quebra-cabeça caetânico. Como é um dos meus gurus, curti. Algumas observações e destaques:
- O diretor, muito jovem (e meio-irmão do Luciano Huck), provavelmente não conhecia bem o Caetano. Historicamente falando.
- Num templo budista, no Japão, um monge aparece e diz que adora a música "Coração Vagabundo". O Caetano se amarra nisso.
- É uma das raríssimas vezes em que ele fala sobre a filha que morreu ainda bebê (mesmo que seja bem de leve).
- O filme mostra o momento pré-separação dele. E como o Leprevost disse, o Caetano parece tão triste (apesar da foto acima).
- A Paula Lavigne me constrange.
- E por aí vai...
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