Ontem vi Gigante, só para evitar o cinema cheio no feriado. É uma produção uruguaia que ganhou o Urso de Prata em Berlim e também um kikito (este último não quer dizer muita coisa, mas enfim...).
Não me tocou muito. Até porque sou rato de filmes do gênero - sobre amor, solidão e "vidas em segredo" nas grandes cidades. Ainda assim, é uma daquelas fitas que "crescem" na cabeça depois da sessão.
Não me tocou muito. Até porque sou rato de filmes do gênero - sobre amor, solidão e "vidas em segredo" nas grandes cidades. Ainda assim, é uma daquelas fitas que "crescem" na cabeça depois da sessão.
Mas o problema não foi o tema, e sim o joguinho proposto pelo diretor. "Vou balançar entre a tensão e a fofura, só para deixar o pessoal no suspense". No mais, Berlim devia estar um tédio este ano...
O que me chama a atenção, mais uma vez, é esse desembaraço com que os hermanos se permitem fazer filmes simples e pequenos, com histórias de pessoas comuns. No Brasil pós-retomada, com raras e bem-vindas exceções, tudo tem de ser meio épico, grandioso, pretensioso.
Posso estar falando uma bobagem, mas quem sabe essa onda de globochanchadas não abra caminho para produções menos afetadas?
O que me chama a atenção, mais uma vez, é esse desembaraço com que os hermanos se permitem fazer filmes simples e pequenos, com histórias de pessoas comuns. No Brasil pós-retomada, com raras e bem-vindas exceções, tudo tem de ser meio épico, grandioso, pretensioso.
Posso estar falando uma bobagem, mas quem sabe essa onda de globochanchadas não abra caminho para produções menos afetadas?
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