TREMENDA CONVERSA
Entrevistei ontem o Erasmo, que acabou de lançar um livro de memórias bem simpático. Foi o meu terceiro papo com o Tremendão, e o melhor de todos. Falamos sobre a nova safra de biografias e documentários musicais, internet, gurus, gafes e, é claro, mulheres.
Perguntei se ele, que já escreveu tantas odes à figura feminina, via algum tipo de desrespeito em certas letras de funk, axé, sertanejo universitário e outros gêneros populares. Ainda não transcrevi a conversa (de cerca de 40 minutos), mas a resposta foi mais ou menos a seguinte:
"Olha, bicho. Música machista sempre existiu. O rock tem várias letras machistas. O Alcides (assistente pessoal dele há anos) tá até me lembrando aqui da 'Amélia'. E no caso do funk, enquanto tiver uma garota dançando na pista, é porque elas estão gostando".
Depois que a matéria sair, publico a íntegra aqui.
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Li o livro do Tremendasso em uma semana. Curti muito a leveza e o bom humor com que ele tratou do passado. É um livrão meio nelsonmotiano, não fala mal de ninguém. Muito pelo contrário. Mas eu tava ligado nisso, sabia da "proposta". E se o cara quis escrever as memórias dele assim, eu não vou dar uma de cuzão e "porra, tinha que ter falado isso, aquilo, metido o pau no Roberto". Claro que eu gostaria de saber a real de algumas passagens sinistras, mas... e o Alcides tem histórias excelentes! Prega fogo na entrevista aqui depois! Abs.
ResponderExcluirA entrevista foi light, André. No climão do livro. Ele até se mostrou meio incomodado quando eu fugia um pouco do "protocolo", mas manteve a linha. É o jeitão do cara.
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